segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Reviews: Switchfoot / Oh! Gravity

Hey people, como foi o fim de semana?

Bom o site Dotgospel divulgou uma resenha sobre o Oh! Gravity, pena só que o cara que escreveu, se perdeu durante a resenha, uma hora disse que o cd é bom e outra diz que tá sem nexo... mas mesmo assim vale a pena dar uma lida:

"Era de se esperar que depois do lançamento do disco “Nothing is Sound” a banda Switchfoot não iria demorar em liberar mais uma compilação de inéditas. Não deixariam o mercado enfraquecer. Neste sentido, e um ano após seu último disco, chega às lojas em 26 de Dezembro de 2006 o novo álbum do grupo, intitulado “Oh! Gravity”. Sexto trabalho de uma das maiores bandas cristãs da atualidade, respeitada no cenário secular e cristão na mesma proporcionalidade. E que podemos nos justificar com as várias apresentações do grupo em importantes programas televisivos, canções em trilhas sonoras de filmes e séries e as vendas de milhões de discos pelo mundo.
Switchfoot é exemplo de dedicação ao rock cristão, sempre estiveram valorizando este selo de banda cristã e nunca deixaram que as vendas e o sucesso com a entrada no mainstream os afastassem disso. Deus os abençoou e assim continua.
Assim, o novo trabalho diferentemente dos álbuns anteriores, “Oh! Gravity” se caracteriza pela nova roupagem musical da banda, ou seja, agressividade dos instrumentos e vocais. Melodias mais simples e rápidas, as quais não se aprofundaram nas melodias dos discos “The Beautiful Letdown” e “ Learning To Breath” . Percebe-se uma linguagem mais forte e relacionada à política e ao materialismo, deixando os temas de amor e espiritualidade abafados. Contudo, este afastamento dos temas que antes foram pilares de quase todos os discos da banda é justificável, sempre em algum momento bandas com renome tentam se reinventar musicalmente, apresentando materiais mais diversos.

Todo trabalho é muito bem produzido, com canções diferenciadas nas melodias que não nos deixam enjoados depois de escutá-las várias vezes. A primeira faixa intitula o álbum, “oh! Gravity”, rápida com batidas simples e com um vocal mais agressivo, impondo-se em relação aos instrumentos. Ela assim diz em seu refrão; “Oh! Gravidade! Por que não podemos manter juntos? Filhos de meus inimigos, por que não podemos mantê-la junto? Por que esta tragédia?”. “American Dream” e “Amateur Lovers” seguindo a nova roupagem dos vocais, as guitarras são utilizadas nos mais diversos tons, um rock muito bem executado. Esta canção sai da mesma forma da primeira trilha. “Dirty Second Hands” é a melhor faixa do álbum, diversificada e visivelmente agressiva, simplificada pela ótima produção. Essas primeiras faixas são as que representam o novo caminho do Switchfoot.

Considerando aquelas canções como “I Dare You To Move”, “Learning To Breath”, “You”, “Company Car” e etc, as novas músicas não conseguem identificar o verdadeiro Switchfoot. Passam perto com a faixa “Circles”, mas infelizmente nada de se comparar há quatro anos atrás e os mais de dez anos de carreira do grupo. Quiseram acrescentar algo frenético ou muito empolgante nos shows, uma alegria maior, mas esqueceu-se que Switchfoot é mais do que simples pulos ou gritaria, acredita-se que seja sentimento. “Faust, Midas And Myself” e “Yesterdays” foram feixes de luz que esperávamos deste no trabalho, baladas sem exageros, mas são solitárias quanto à musicalidade.

Enfim, ainda restou a canção “Revenge” uma trilha bônus que não acompanha o disco, exclusiva para compra on line. Acústica e que indevidamente ficou de fora do álbum, uma balada bem aconchegante.

Todavia, não pense que o disco é ruim ou falta criatividade, nada disso, “Oh! Gravity” representa um rock alternativo de boa qualidade. Contudo, para o que representa a banda Switchfoot não chegou a ser o melhor do grupo. Faltou brilho, e aquelas faixas mais apaixonantes, mas é claro, o disco pode ter tido seus momentos e algumas intenções boas, mas não é provavelmente o melhor álbum do grupo. E ainda, o mais importante, a sempre e perfeita poesia de Jon para falar do amor de Deus, apesar de que a trilha “Let Your Love Be Strong” nos leve a pensar que ele assim quis fazer “... Deixe o mundo cair distante... todos meus descansos da vida em cima do amor, o qual criou cada respiração que me foi entregue”, mas não convenceu. Liricamente todo disco é estranho e sem um pouco de nexo em suas mensagens.

Para o rock cristão é um grande lançamento de 2006/2007, em contrapartida para o Switchfoot é um pequeno deslize, que acredito não valeu a pena deixar seus pilares ruírem. “Nothing is Sound” está disponível para a compra no Brasil. “Oh! Gravity” pode demorar um pouco mais a chegar."

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